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A aquisição de startups pelas empresas tradicionais é capaz de criar um novo modelo de economia que trará ações mais integradas e produtivas.

O momento delicado que o país – e o mundo todo, por que não? – atravessa tornou o ambiente empresarial propício à procrastinação, impedindo de enxergar as startups como soluções ideais para a adoção de inovações e novas tecnologias.

O que muitos não percebem é que a crise, em partes, deixou de carregar aquele fardo negativo e se tornou uma porta ao empreendedorismo. Este, mais do que nunca, está se desenvolvendo em uma velocidade alucinante, criando novas oportunidades com a mesma agilidade.

As mudanças iminentes do comportamento dos consumidores

Desde os primeiros sinais da crise, grande parte das empresas já percebeu que haveria uma mudança drástica no comportamento dos consumidores, a qual impactaria diretamente no comportamento dos diversos segmentos de mercado.

No entanto, talvez observando o cenário de uma maneira otimista, essas mesmas empresas procrastinaram suas ações. Porém, a retomada do ritmo da economia não veio e o que ficou foi uma bagunça organizacional, além da busca desesperada para se diferenciar em um ambiente que se tornou ainda mais competitivo.

É nesse momento que as startups ganham mais força. São elas que podem dar o frescor e o tom de novidade aos modelos de negócios tradicionais. Vivemos uma época de plena expansão tecnológica, cultura empreendedora e um momento extremamente favorável às pesquisas inovadoras para romper de vez com o velho e abrir espaço para o novo.

A aquisição de startups pelas empresas tradicionais é capaz de criar um novo modelo de economia que trará ações mais integradas e produtivas. Mais do que uma revolução no mercado, esse movimento pode ser traduzido como uma evolução.

Outro ponto positivo é a possibilidade da criação de startups nos mais variados segmentos para movimentar a economia do país e tirar mais e mais pessoas do papel de vítimas da crise.

O investimento em startups ainda é baixo no Brasil

Porém, a tendência é aumentar. E rápido.

No Brasil, ainda é tudo muito difícil e o mercado brasileiro se encontra bastante atrasado em relação ao mercado fora do país. Portanto, o Brasil ainda tem muito o que aprender em relação à economia digital.

Um meio de fazer com que isso aconteça é abrindo cada vez mais oportunidades para entender como a economia das startups pode fazer parte da vida dos brasileiros, desde o profissional liberal até o executivo de sucesso.

Isso poderá acontecer identificando os modelos de negócios bem-sucedidos em outros países e que podem seguir o mesmo caminho por aqui; a criação de novas tecnologias, e utilizar as startups como o braço empresarial para fomentar suas próprias inovações.

O primeiro passo é a mudança do pensamento

Não é fácil romper com modelos tradicionais que reinaram por anos a fio. É justamente por esse motivo que a crise desempenha esse papel fundamental, pois faz com que os executivos sejam forçados a encontrarem soluções criativas e inovadoras para sobreviverem durante esse período.

No entanto, agora que a mudança aconteceu e o pensamento foi forçado a mudar, é importante aproveitar o momento e enxergar as startups como fortes aliadas para a inovação tão necessária no cenário econômico atual.

Essa é a hora do empreendedorismo!